Syd Barret: 06.01.46 - 07.07.06
O poeta, compositor e pintor Roger "Syd" Barret (foto) faleceu na sexta-feira, dia 7 de julho, em Cambridge, Inglaterra, aos 60 anos de idade. Ele foi uma das minhas influências. Eis uma das "suas":
Domínio Astronômico (Syd Barret)
Verde límpido e claro,
Uma segunda cena
Uma luta entre o azul que você conheceu.
Flutuando sob o som retumbante
Em volta das águas subterrâneas congeladas
Júpiter e Saturno, Oberon, Miranda e Titânia,
Netuno e Titan
As estrelas podem assustar...
Sinais ofuscantes agitam-se piscando, piscando, piscando...
Blam! Pow! Pow!
Uma escadaria registra em Dan Dara quem está lá...
Verde límpido e claro
O som rodeando as águas sob
O verde límpido e claro
O som rodeando as águas subterrâneas congeladas.
Ele também pintava excelentes quadros, tais como este que podemos ver acima.
No dia 25 de abril deste ano eu compuz um poema para ele. Aqui vai:
THE DARK SYD OF THE MOON
Syd:
You changed my mind
Your music is in my head
A sad song higher than the sky
A tune was laughing at night.
I learned with you
I earned with you
Now I pay my tribute to you
Because if you was good
Better than all the rest
Another world you understood
So… Now you are THE BEST!!!
O SYD ESCURO DA LUA (Tradução)
Syd:
Você mudou minha mente
Sua música está em minha cabeça
Uma triste canção mais alta que o céu
Uma melodia estava rindo à noite.
Eu aprendi com você
Eu ganhei com você
Agora eu presto meu tributo para você
Porque se você foi bom
Melhor do que todo o resto
Outro mundo você compreendeu
Então... Agora você é O MELHOR!!!
E também no livro Amigos eu fiz uma homenagem a ele:
Galático
“Torre de controle, chamando torre de controle”!
Contato perdido
Júpiter e Saturno irão colidir
Só eu para testemunhar.
Tempestades no Universo, aneurisma cerebral
Tudo agora ao inverso, pensamento vertical
Se eu descer daqui agora, nenhum lugar me espera
Naves multi-coloridas, buracos negros galáticos
A Via Láctea é aspirina quando dói minha cabeça
Homens verdes flutuando no mar da tranqüilidade
A lua testemunha toda a imbecilidade
Quando a sanidade termina, a poesia inicia
Lá embaixo estão as nuvens, ai, eis que regresso
As ruas, os carros mais perto, do sonho eu me despeço.
Adeus, Syd Barret!