Poeta Don

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Jornalista e Poeta. Sou formado em Jornalismo pela PUC do Rio Grande do Sul. Quanto à poesia, ainda estou aprendendo. Sou funcionário público.

17.7.09

Poema para Ace Frehley (em inglês)

My First Guitar Hero (Shock me!)

A great heroe from the space
Between us, of the human race.
A magic, a heroe, a clown
Playing the guitar too much loud.
Behind the mask of his face
There is a great man: ACE!
In my teenager imagination
He was a fighter against the crime
His music, an hallucination
Playing in my home all the time.
(Me and my brother J.
Heard you and said... OK!!!).
But I still like his song
It still is strong.
Shock me, Ace Frehley,
Shock me!


Meu primeiro herói da guitarra (Choque-me!) - (Shock me é uma música dele...assista no youtube: Kiss Shock Me live in Houston).

Um grande herói (vindo) do espaço
Entre nós, da raça humana.
Um mágico, um herói, um palhaço
Tocando a guitarra alto demais.
Por trás da máscara do seu rosto
Há um grande homem: ACE!
Em minha imaginação de adolescente
Ele era um guerreiro contra o crime
Sua música, uma alucinação
Tocando em minha casa todo o tempo.
(Eu e meu irmão J. (Julio, o Duio)
Ouvimos e dissemos... OK!!!).
Mas eu ainda gosto da sua música
Ela ainda é forte.
Choque-me, Ace Frehley,
Choque-me!

13.7.09

O circo armado

Talvez a música mais emblemática do cantor Michael Jackson seja Black or White “preto ou branco”. Não por alguma possível conotação racista, longe disto! Mas sim porque certas ações que mancham um homem em sua vida, talvez no que ele tenha de mais precioso, a honra, deixam realmente uma mancha negra como legado. Por outro lado, o branco, imaculado sinal de pureza de um homem, sua honradez, deixa-lhe uma áurea de respeito por gerações. Não estamos aqui julgando a pessoa de Michael Jackson. Que os tribunais o fizeram e Deus certamente o fará! Também não estamos julgando sua arte. Que os críticos façam o seu trabalho! Mas nós, como imprensa, não podemos deixar de analisar o homem público, o profissional que tinha a missão de dar o exemplo aos jovens. Melhor dizendo: analisamos aqui a relação existente entre o ídolo pop e a mídia. Lembremo-nos que ultimamente não foi uma relação muito boa. Há pouco a mídia criticava-o severamente, taxando-o de excêntrico, de suspeito de cometer atos hediondos com crianças, de negar sua raça, de ser louco... Esteio fugiria da regra? Esta cidade também parou para assistir (suprema incoerência!) O show, ao vivo, de um homem morto! Esta cidade também tem os nossos “santos”. Há prefeitos já falecidos, que lideraram o cenário político local, em vida eram tratados diferentemente de agora, após a morte. Por extensão, deveríamos estar alertas quanto a isto, cobrando das pessoas (entes públicos mais ainda) enquanto estão vivas, e não após, quando estiverem beatificadas pela opinião saudosista. Mas o circo, ah, o circo. Este não pode faltar em nosso mundo. Quando inventaram a televisão, dizia-se que o circo morreria. Constatou-se que isto não é verdade. A televisão o absorveu. O funeral de Michael Jackson foi um show. Tempos de canonização eletrônica. “Santo Jackson, tenha piedade de nós, mortais”...