Quadrinha!
Bem que eu já tentei e tentei
Fazer versos adultos, de alto nível
Mas para ti, Quadrinha, de novo eu retornei
E as rimas soam de forma previsível.
É como se eu apenas produzisse
Uma grande sopa de letrinhas
Talvez seja uma grande chatice
Ver o mundo em forma de... Quadrinhas!
Quadrinha, és o verso mais simplista
E eu já me apaixonei por ti
Estás por excelência na lista
De todo o versar que eu já produzi.
Quadrinha, quando um coração errante
Bate por demais apaixonado
Tu acodes este amante
E ficas sempre do seu lado.
E quando, Quadrinha, o Poeta sorri
E vê o mundo bom e colorido
Ele vem novamente aqui
Beber do teu versar florido.
Quando este que agora escreve
Sente um frio medonho na espinha
Ele fica quase sozinho na neve
Acompanhado só de ti, Quadrinha!
Ah! Quadrinha, quantas vezes
Eu, desprezado, comendo pó
Chorando por vários meses
Graças a ti não fiquei só?
Se não fosses de outros tantos
Te pediria em casamento, Quadrinha
Eu penetraria em teus encantos
Tu serias então somente minha!
Mas muitos em ti deslizam a mão
E talvez até te façam suspirar
A alegria que estes poetas te dão
É de um sublime e rico rimar.
Mas, querida e amada Quadrinha
Pense junto comigo, amada:
Qual o rimador que tinha
A vida somente para ti dedicada?
O meu saber não é tão vasto
Então eu só te escrevo, Quadrinha
Merecemo-nos: eu sou o teu padrasto...
Ao mesmo tempo és minha madrinha!
Fazer versos adultos, de alto nível
Mas para ti, Quadrinha, de novo eu retornei
E as rimas soam de forma previsível.
É como se eu apenas produzisse
Uma grande sopa de letrinhas
Talvez seja uma grande chatice
Ver o mundo em forma de... Quadrinhas!
Quadrinha, és o verso mais simplista
E eu já me apaixonei por ti
Estás por excelência na lista
De todo o versar que eu já produzi.
Quadrinha, quando um coração errante
Bate por demais apaixonado
Tu acodes este amante
E ficas sempre do seu lado.
E quando, Quadrinha, o Poeta sorri
E vê o mundo bom e colorido
Ele vem novamente aqui
Beber do teu versar florido.
Quando este que agora escreve
Sente um frio medonho na espinha
Ele fica quase sozinho na neve
Acompanhado só de ti, Quadrinha!
Ah! Quadrinha, quantas vezes
Eu, desprezado, comendo pó
Chorando por vários meses
Graças a ti não fiquei só?
Se não fosses de outros tantos
Te pediria em casamento, Quadrinha
Eu penetraria em teus encantos
Tu serias então somente minha!
Mas muitos em ti deslizam a mão
E talvez até te façam suspirar
A alegria que estes poetas te dão
É de um sublime e rico rimar.
Mas, querida e amada Quadrinha
Pense junto comigo, amada:
Qual o rimador que tinha
A vida somente para ti dedicada?
O meu saber não é tão vasto
Então eu só te escrevo, Quadrinha
Merecemo-nos: eu sou o teu padrasto...
Ao mesmo tempo és minha madrinha!