Poeta Don

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Jornalista e Poeta. Sou formado em Jornalismo pela PUC do Rio Grande do Sul. Quanto à poesia, ainda estou aprendendo. Sou funcionário público.

13.10.06

Os peixes morrem...


Os peixes morrem no rio
Morrem de frio
O sangue frio os matam
O rio agoniza, adeus!

Aos peixes que morrem, adeus!
Quem os matou fomos nós
Os teus egoísmos e os meus
Que alimentam-se antes, agora e após.

Acusar os outros não vamos!
Assuma a culpa, quem possa!
Todos nós - TODOS - erramos
A culpa, irmãos, é só nossa!

A ninguém, então eu acuso
Da natureza exploro e sugo
Nós todos pagaremos este abuso
Vamos aliviar a terra do jugo!

Os peixes perderam a vida
Estão no jornal estes fatos
A Terra está sendo destruída
O ar e a água, putrefatos!

Selecione o lixo caseiro
Denuncie os poluidores
Se fumas, apague o braseiro
Se possível, desligue os motores!

Vamos começar agora conosco
É só tentar hoje, comece!
Não é um pedido tão tosco
E a natureza... AGRADECE!!!

Dois dedos de prosa (Colunas do Jornal Eco do Sinos)

O Salmo 133: “a excelência da união fraternal”


Há certa curiosidade em torno do Salmo 133, comentado com bastante entusiasmo aqui na redação do Jornal Eco do Sinos. Isto porque diz: (transcrevemos o Salmo na íntegra): “Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre”.
Arão era o sacerdote do povo Hebreu, irmão de Moisés. Foi o primeiro homem a exercer este cargo.
É bom ter em mente que esta unção faz referência à unção de Saul como rei, feita pelo profeta Samuel (1 Samuel capítulo 10). A tal unção consistia em derramar óleo vegetal (azeite de oliva) sobre a cabeça do escolhido, em doses não econômicas, o que fazia o azeite literalmente escorrer pela cabeça do ungido.
Mas o que esta expressão idiomática tão peculiar faz em um Salmo de adoração feito pelo rei Davi, sucessor e até certo ponto rival daquele mesmo rei ungido por Samuel?
Talvez Davi estivesse fazendo uma sutil crítica velada ao rei Saul, uma vez que aquele sucedeu a este no trono. A mensagem subliminar era: “o que adianta ser rei e não ter a unção de Deus? Apenas azeite basta? Não é a união, a fraternidade e a comunhão com Deus e os irmãos muito maior do que um ritual com azeite de oliva”?
Hoje, podemos fazer coro ao rei Davi e também dizer que a união fraterna entre as pessoas é muito superior a meros ritos externos.



O reinado do ungido de Deus


Continuando com nosso estudo sobre os Salmos, vamos dizer que o Salmo 2 é o “Salmo da defesa de Deus”. Deus mesmo se pergunta, já no versículo 1, por intermédio do salmista: “por que se enfurecem os gentios e os povos imaginam coisas vãs”?
Também nós podemos nos perguntar a mesma coisa: “por que tanta resistência por parte do mundo em aceitar a Deus e à Sua doutrina? Porém, logo Deus afirma que constituiu o Seu Rei (Jesus) sobre o santo monte Sião. Ele regerá com vara de ferro as nações até as extremidades da terra.
Neste mesmo Salmo, é dito que dentro em pouco Deus se inflamará de ira. Porém, não é algo para nos assustar, porque o capítulo já encerra com uma bem-aventurança: “bem-aventurados todos os que nele se refugiam”. Se refugiar em Deus será uma grande oportunidade para escapar da ira vindoura de Deus.
Os governantes, reis, príncipes e presidentes de todo o mundo têm a máxima autoridade e nenhum de nós pode contestar isto! Eles devem reger o mundo e estão revestidos de poder temporal justamente para trazer justiça. No entanto, além de acatá-los e respeitá-los, devemos estar cientes de que eles jamais podem contradizer o que as Escrituras dizem e governar de forma a atentar contra a Bíblia!
Jesus é o verdadeiro Rei Eterno, o ungido de Deus. Ele é espírito e não está carnalmente presente em nosso mundo. Porém, os dirigentes governam sobre leis prescritas muitas vezes à luz de princípios bíblicos. Nós, como membros do povo, respeitando os governos constitucionais, em última instância, estaremos obedecendo à palavra de Deus. Todavia, não devemos jamais nos esquecer que o Reino de Jesus Cristo “não é deste mundo” e que um dia todo o reinado humano desaparecerá.