Influências e confluências 2

O título pode parecer estranho. Mas, para eu ter chegado até aqui, tive muitas influências (poetas, letristas, músicos, escritores) e todos confluíram para a minha poesia, isto é, colaboraram de uma maneira ou de outra para minha formação. Já iniciei a série com Syd Barret (ver postagem do dia 14 de julho deste ano). Agora é a vez do cantor e compositor Beto Guedes.

O Sal da Terra (Beto Guedes e Ronaldo Bastos)

Anda, quero te dizer nenhum segredo
Falo desse chão, da nossa casa, vem que tá na hora de arrumar
Tempo, quero viver mais duzentos anos
Quero não ferir meu semelhante, nem por isso quero me ferir
Vamos precisar de todo mundo prá banir do mundo a opressão
Para construir a vida nova vamos precisar de muito amor
A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver
A paz na Terra, amor, o pé na terra
A paz na Terra, amor, o sal da...
Terra, és o mais bonito dos planetas
Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã
Canta, leva tua vida em harmonia
E nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã
Vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois
Prá melhor juntar as nossas forças é só repartir melhor o pão
Recriar o paraíso agora para merecer quem vem depois
Deixa nascer o amor
Deixa fluir o amor
Deixa crescer o amor
Deixa viver o amor.


Para Beto Guedes, Poeta (Autor: DON)

Onde andas, cára?
Caras e raras memórias
Da minha juventude
Ouvindo tu contares histórias
De Beatles e coisa e tal.
Não era mal, não é mesmo?
A viola tocada à esmo
E eu sonhando no rádio
Ouvindo teus poemas.
Agora, Lennon e os cabelos
Se foram para nunca mais voltar
Os teus suaves apelos
Para a paz aqui reinar
Deram em nada? Não!
A semente plantada
Germinou no Clube
A esquina encantada
Vive lá naquela rua.
E aí Beto, toca pra gente?

"Coma" o livrinho!

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Eu tenho uma Bíblia de bolso, realmente diminuta, pequena mesmo. Ela foi feita para ser facilmente transportada sem ocupar muito espaço. Cada vez que a manuseio, eu me recordo de dois personagens bíblicos, um do Antigo e outro do Novo Testamento. Cada um deles tem uma história bastante interessante para contar. Cada um tem uma vivência que nos ensina algo.
O profeta Ezequiel foi chamado por Deus para pregar a Sua palavra, com o objetivo de advertir as pessoas, mais especificamente aos filhos de Israel e para as nações em geral. O Senhor, então, apresentou um pequeno rolo (livro) e fez o profeta comer (Ezequiel 3:3). Ezequiel prontamente obedeceu esta estranha ordem divina e logo depois foi admoestar os pecadores. Ele comeu “e na boca era doce como o mel”. Isto aconteceu no Antigo Testamento.
E o exemplo do Novo Testamento está no livro do Apocalipse (Revelação), no capítulo 10 e versículo 10. Após comer o pequeno objeto, o evangelista João foi profetizar “a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis”.
Ambos, sob ordens Divinas, comeram o livro. Ambos sentiram um gosto doce como o mel. Os dois eram profetas. Eles, depois de comerem, conversaram com outras pessoas a respeito das coisas espirituais.
Será que Deus quer que eu passe uma margarina no “pão da vida” (a palavra, a própria Bíblia)? Quem sabe se a vontade Dele é para jogar a Bíblia em uma panela ou frigideira? Furá-la com um espeto e fazer um saboroso churrasco de fim de semana? Cozinhar em um forno micro-ondas uma janta para ser repartida entre a família? A resposta óbvia é NÃO!!!
A Bíblia não é um livro de ficção e tudo o que nela contém é puramente a verdade, nada mais que a verdade. Muitas histórias podem soar como exóticas e incompreensíveis para nós. Mas, o que será que Deus tentou nos dizer? Estes homens realmente comeram os livros! Porém, o ensinamento que Deus quer nos dar é: “Meus filhos, comam, devorem o livrinho”!
A Bíblia deve ser devorada com os olhos. Engolida pela alma. Digerida pela meditação. Se o leitor e a leitora, que estão lendo o Jornal Eco do Sinos, após terminar a “refeição”, fechar o jornal e pegar uma Bíblia, saiba que estará alimentando a sua alma e fortalecendo o espírito. Depois, terá mais força, vigor e vontade de falar sobre Deus e os seus caminhos de bondade.
Não passe fome espiritual! “Coma” o livrinho!