Poeta Don

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Jornalista e Poeta. Sou formado em Jornalismo pela PUC do Rio Grande do Sul. Quanto à poesia, ainda estou aprendendo. Sou funcionário público.

16.4.07

Esta dupla vai longe!




Segue abaixo a matéria que eu escrevi para o Jornal Eco do Sinos da semana (16 a 22 de abril):


Foto: divulgação


Paidéia realiza I Festival da Canção

O Bar Paidéia, espaço aberto no Centro da cidade destinado a incentivar a cultura local, organiza o I Festival Paidéia da Canção. O proprietário do espaço, Paulo Oliveira, enfatiza que “este é um evento destinado a mostrar para Esteio os novos talentos”.
O Festival terá duas rodadas. A primeira, realizada no dia 12 (quinta-feira), contou com treze canções apresentadas por diversos músicos. Os jurados foram Paulo Fogaça, Alexandre Souza e Arnaldo Sobrinho. O evento contou também com a presença do Presidente do Conselho Municipal de Cultura, Jauri Machado (que autografou seu novo livro Concreto Equilíbrio no Bar Paidéia, dia dez). Ao final de cada canção, o júri emitiu notas nas categorias performance, tendência e música. O JES compareceu na primeira noite e presenciou a casa lotada.
A outra fase do evento será na próxima quinta-feira, dia 19, ocasião em que mais 13 conjuntos se apresentarão. Paulo Oliveira informa que “do festival, sairão 12 finalistas, que se apresentarão na final do dia 26, outra quinta-feira”, informa.
O Bar Paidéia está localizado na Avenida Fernando Ferrari, 1403, Centro de Esteio e o festival ocorre nos dias marcados sempre às 22 horas e com a entrada franca.
Fato raro – A banda Os Bigornas proporcionou um momento realmente psicodélico. Com uma presença de palco marcante, o duo, formado por Tales Bernardi (guitarra, violão, voz, composições e arranjos) e Mayara Carvalho (backing vocal, meia-lua, maracas, tecladinho de brinquedo, efeitos e barulhinhos psicodélicos) tem suas influências em Syd Barret e Mutantes. Eles tiveram uma das mais baixas votações do festival. Estariam desclassificados, portanto. Estariam, mas o júri resolveu classificá-los, devido ao estilo único da música “Meu Amigo Imaginário” e o uso de um estranho instrumento de fabricação caseira chamado “kazoo” (pronuncia-se “cazú”). Tales e Mayara crêem que o motivo da classificação foi o fator surpresa: “eles (os jurados) não esperavam um som tão diferente”, opinam. Segundo o próprio corpo de jurados, “a dupla fez um som tão fora dos padrões que não seria justo desclassificá-los”. Confira a letra da canção extravagante:

Meu amigo (imaginário) - Tales Bernardi

Meu amigo imaginário
Está tentando me matar
Vou pular de um trampolim
Dentro de um copo dágua
Tentar esmagá-lo
Com uma bigorna
A alma empenada
Da guitarra vem me perturbar
Não atendo mais o telefone
Escuto vozes nele
Não consigo mais dormir
Sem olhar debaixo da cama.